terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Refúgios de um ser só

Muitos chamam de burrice, eu chamo de música.
Cada letra, cada tom, cada nota, tudo me faz lembrar alguém ou algo especial, me traz conforto e um pouco de alegria, me atrai sorrisos e uma vontade de cantar bem alto só pra libertar as mágoas passadas. É com elas que canto e danço na companhia de paredes amigas que sempre assistem a tudo caladas. E se os alicerces de minha casa falassem? Diriam a dor de uma adolescente de 16 anos que ainda não aprendeu a amar, uma adolescente ilícita, que caminha sobre caminhos perigosos.
O refúgio que eu busquei está em Engenheiros do Hawaii, The Beatles, e muitos outros que mesmo não sabendo me confortaram numa madrugada vazia e triste.
A música, o silêncio e mais alguns acrescentos são meu esconderijo, e talvez neles eu encontre o amor próprio e a alegria que mais tarde deixei.

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