Muitos chamam de burrice, eu chamo de música.
Cada letra, cada tom, cada nota, tudo me faz lembrar alguém ou algo especial, me traz conforto e um pouco de alegria, me atrai sorrisos e uma vontade de cantar bem alto só pra libertar as mágoas passadas. É com elas que canto e danço na companhia de paredes amigas que sempre assistem a tudo caladas. E se os alicerces de minha casa falassem? Diriam a dor de uma adolescente de 16 anos que ainda não aprendeu a amar, uma adolescente ilícita, que caminha sobre caminhos perigosos.
O refúgio que eu busquei está em Engenheiros do Hawaii, The Beatles, e muitos outros que mesmo não sabendo me confortaram numa madrugada vazia e triste.
A música, o silêncio e mais alguns acrescentos são meu esconderijo, e talvez neles eu encontre o amor próprio e a alegria que mais tarde deixei.
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