sábado, 28 de janeiro de 2012

Notas sobre Gisele

Eu nunca caminhei lado a lado com os sentimentos, mas posso afirmar que tudo isso que acontece não é equivoco de personalidade ou de garantia, era medo, medo de me iludir, de tentar, de viver. As felicidades em minha vida são poucas quase nenhuma, uso uma máscara que acoberta minha dor e camufla minhas lágrimas, talvez fosse à vida que me trouxera frieza, quem diria não, no auge de 16 primaveras viver a mercê da sorte, do destino, sendo que tudo que eu precisava e preciso depende somente de mim e de mais ninguém. Eu já deveria saber a força que a palavra escolha tem, deveria entendê-la, traduzi-la, mas tudo que eu posso e sei fazer é lê-la e guarda-lá em um baú velho e profundo. Não é uma dúvida, é só uma vontade louca de saber por que o mundo conspira contra mim, não tem coerência e nem coesão é só uma pergunta boba de uma garota comum. A visão da sociedade mudou, e eu continuo paralisada, às vezes desejo ser a metamorfose ambulante, às vezes eu sou, às vezes eu retrocedo, às vezes eu caminho, e essa é a vida que levo, com idas e vindas e muita desilusão. - Minha autoria.

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