segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Um amor de quatro anos ou mais.

Eles se completam. 
Talvez eles se irritem quando souberem dessa minha publicação, mas algo me chamou a atenção nessa história de 4 ou 5 anos, tudo não fora completamente perfeito nesse amor de infância, foram muitas indas e vindas, brigas agressivas entre os dois, mas a despedida, aaah a despedida, teve um marco muito grande, não só na vida deles, mas também mexeu comigo nesse lance de amor que eu ainda não sei bem o que significa.
Ela sabia bem como dizer à ele o que sentia, os olhos dele lacrimejaram enquanto lia as doces palavras que chorando ela escrevera, sentia seu cheiro, porque naquele papel ela não só transmitira seu amor mas também entregou o coração e tudo que a ela pertencia. Ele sentiu vontade, necessidade de estar por perto, eu sei. Mas não podia, pois a partir de agora estava construindo sua vida em outra cidade, e ela, bem não sei explicar, mas eu sei que doía muito o coração dela saber que aquele sorriso, aquele olhar, não estaria mais por perto mesmo quando com raiva ela o olhasse e de repente um minuto de calma passasse por toda sua alma, pele, fazendo gelar, estremecer. Eu, bem, amiga desde sempre, graças a Deus estive no decorrer dessa história desde o princípio e me faz chorar ver tanto amor e ódio juntos num mesmo lugar, o que me levou a escrever esse texto ainda não sei, só sei que algo me chamou a atenção nesses longos anos de jornada, e isso deveria ser escrito, não só pros poucos leitores desse blog semi-abandonado saberem, mas pra eles vêem que não dói nada deixar o orgulho de lado e assumir o que um sente pelo outro. Amar é belo, é glorioso, poucos sabem como é essa sensação, eu em Deus espero a minha vez e à eles digo que rezo pra que esse amor de certo, e que o tempo e a distância jamais afete esse sentimento de anos que mesmo com os desgastes ainda continua puro, doce.
Eles se completam. 

Amigos, uma virtude.

Não há nenhum remédio que haja com efeito tão imediato como a presença dos amigos. Eles são anjos, cada um com seu quê de especial, te fazem rir e mostrar quem realmente somos quando a palavra é companheirismo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Refúgios de um ser só

Muitos chamam de burrice, eu chamo de música.
Cada letra, cada tom, cada nota, tudo me faz lembrar alguém ou algo especial, me traz conforto e um pouco de alegria, me atrai sorrisos e uma vontade de cantar bem alto só pra libertar as mágoas passadas. É com elas que canto e danço na companhia de paredes amigas que sempre assistem a tudo caladas. E se os alicerces de minha casa falassem? Diriam a dor de uma adolescente de 16 anos que ainda não aprendeu a amar, uma adolescente ilícita, que caminha sobre caminhos perigosos.
O refúgio que eu busquei está em Engenheiros do Hawaii, The Beatles, e muitos outros que mesmo não sabendo me confortaram numa madrugada vazia e triste.
A música, o silêncio e mais alguns acrescentos são meu esconderijo, e talvez neles eu encontre o amor próprio e a alegria que mais tarde deixei.

O primeiro amor

Sim, é ele. Aquele que te deixa de pernas bambas, mão suadas e voz trêmula. Te arranca suspiros, olhares, sorrisos. Ah! O primeiro amor. Cheio de encantos, risadas vagas,  necessidade de estar por perto seja quando for. O segredo de se amar pela primeira vez é que é impossível manter os pés no chão e a cabeça no lugar, o coração vai acelerar sim todas as vezes que você vê-lo, tudo vai parecer como se fosse a primeira vez. 
E se ele te olhar no fundo dos olhos, aaah o olhar! Não tem como resistir, é total entrega, sem mais. Primeiro amor, lindo e incerto. 
A primeira queda. Lágrimas, dúvidas e culpa. Nem tudo é o que parece ser, vão ter vários altos e baixos numa relação, vai ser inevitável o ciúmes, por mais bobo e sem graça que ele seja. Temos que saber lidar com cada momento que esse primeiro amor venha a nos trazer, para não nos envolvermos de mais, criarmos expectativas de mais e sofrermos dez vezes mais.
Tudo que vem por primeiro é questão de adquirir experiência, você vai sofrer sim por não tê-la, mas com o sofrimento você vai adquirir maturidade e uma coisa levará a outra, até você encontrar alguém que realmente a mereça, então você saberá. Não tem como se amar sem sofrer, chorar, cair e levantar, amor entre dois seres que se completam é isso, divergências e sentimentos, não é fácil lidar com isso, mas com o tempo você aprende, e só assim desvendara o grande mistério do amor. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

O fruto

Não é a maçã, a uva ou qualquer outro alimento do gênero. É o dom divino que Deus permitiu a mulher de ter. Um ventre, nove meses de expectativas e mimos, a dor do parto, a alegria da chegada, cada momento envolvido por suas emoções. Ah! Um filho, uma filha, gêmeos, cada um com seu brilho especial de um nascimento abençoado. Imagine que honra vê-lo abrir seus olhinhos amorosos pela primeira vez, sentir a paz que aquele pequeno ser pode trazer aos pais e todos ao seu redor, tocar suas mãos e transmitir mesmo ele não sabendo a verdadeira sensação de que você sempre vai estar ali. Acompanhar seus dias de glória, os primeiros passos, os primeiros dentinhos, o primeiro: mam.. mamãe, pap..papai dito por ele, o primeiro ralão no joelho, tudo em sua primeira vez. É lindo ver a felicidade de um casal que teve a grande honra de receber esse presente de Deus. 
 Me envergonha seres tão irresponsáveis trazer ao mundo um filho que nem mesmo poderá cuidar, pra mim, falta de fé. Deus lhe mandou esse presente é falta de amor nega-lo. Deus te dá o frio conforme a coberta, ele sabe o que faz, cabe a nós aproveitarmos todas essas regalias que ele nos concede. 
Ter um filho é um milagre, só quem já teve pode nos dizer. Eu sou fruto do amor de meus pais, e assim como eles quero repassar aos meus futuros filhos o mesmo que eles me ensinaram. Vou ama-los, enxugar cada lágrima, trocar suas fraldas, vou ser mãe, vou ser a heroína que eles esperam ter. Regue essa semente que cresce dentro de teu útero mulher, o fruto divino é a esperança e paz que o nosso mundo precisa ter  


Deus em mim

Eu não sei bem ao certo, eu nunca sei, mas ao me deitar no chão e observar as estrelas senti Deus falar comigo. Não era bem uma fala, mais um assopro, uma expectativa, algo me dizendo pra seguir em frente mesmo com os pregos e espinhos da estrada da vida. Senti um arrepio constante em cada centímetro de minha epiderme, era como se eu estivesse nua sobre a neve, eu tremia. Parecia que os pecados do mundo inteiro caíram sobre mim, me envergonhei, senti piedade de mim e desse mundo, mas Deus calou meus pensamentos com uma só palavra: Amor.
Naquele momento eu soube o que fazer, chorei, pedi perdão, fiz promessas a mim mesma. Era impressionante, alguns segundos com ele em mim e minhas pernas estavam sem movimentos. Ele queria me dizer algo, mas o quê? Será o preço de todas as minhas dividas nessa terra, será o arrebatamento, o quê?  Eu não sei. Mas aprendi que nessa vida a cura do mal, do preconceito, da desigualdade, das doenças, da guerra, do ódio e de outros inúmeros problemas está em Deus e em todo o seu amor, ame como ele, caminhe sobre os passos dele e acima de tudo, não se envergonhe de declarar seu amor pelo altíssimo, só ele cura, só ele salva. Deus, obrigada por tudo, eu o amo. 

Notas sobre Gisele

Eu nunca caminhei lado a lado com os sentimentos, mas posso afirmar que tudo isso que acontece não é equivoco de personalidade ou de garantia, era medo, medo de me iludir, de tentar, de viver. As felicidades em minha vida são poucas quase nenhuma, uso uma máscara que acoberta minha dor e camufla minhas lágrimas, talvez fosse à vida que me trouxera frieza, quem diria não, no auge de 16 primaveras viver a mercê da sorte, do destino, sendo que tudo que eu precisava e preciso depende somente de mim e de mais ninguém. Eu já deveria saber a força que a palavra escolha tem, deveria entendê-la, traduzi-la, mas tudo que eu posso e sei fazer é lê-la e guarda-lá em um baú velho e profundo. Não é uma dúvida, é só uma vontade louca de saber por que o mundo conspira contra mim, não tem coerência e nem coesão é só uma pergunta boba de uma garota comum. A visão da sociedade mudou, e eu continuo paralisada, às vezes desejo ser a metamorfose ambulante, às vezes eu sou, às vezes eu retrocedo, às vezes eu caminho, e essa é a vida que levo, com idas e vindas e muita desilusão. - Minha autoria.